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AGRONEGÓCIO> Nova safra deve alavancar exportação de soja

Publicada em 07/01/2025

  • AGRONEGÓCIO> Nova safra deve alavancar exportação de soja

A quebra da safra de soja no ciclo 2023/2024, em decorrência da estiagem, empurrou para baixo também as exportações do grão, que não devem avançar dos 99 milhões de toneladas – abaixo, portanto, dos 101,8 milhões de toneladas obtidos em 2023. Apenas entre os meses de outubro e novembro do ano passado, a retração nos embarques da oleaginosa para fora do país foi de 45,8 %, de 4,71 milhões de toneladas para 2,55 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A companhia estima, no entanto, que com a recuperação da produção prevista para a temporada 2024/2025 as vendas ao mercado externo no próximo ciclo poderão ultrapassar as 105,8 milhões de toneladas.

O fraco desempenho da soja nos embarques de 2024 fez com que o grão perdesse a liderança nas exportações do Brasil para o petróleo, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A última vez que a soja não foi líder na receita exportadora do país foi em 2021, ano em que o minério de ferro assumiu o topo.

Da mesma forma, as exportações de milho registraram redução em 2024. No mês de novembro, por exemplo, os embarques internacionais do grão somaram 4,73 milhões de toneladas – 26,2% a menos do que em outubro e 36,2% inferior ao mesmo período de 2023.

As exportações de milho em nov/24 atingiram 4,73 milhões de toneladas, contra 6,41 milhões de toneladas, observadas no mês anterior, em decorrência de elevados estoques do grão, ainda nas mãos das empresas. Na temporada 2023/2024, em razão da menor produção nacional, a Conab estima que 36 milhões de toneladas de milho serão exportados pelo Brasil.

Para a safra 2024/2025, mesmo com aumento previsto na oferta nacional, de quase 4 milhões de toneladas, a perspectiva da Companhia Nacional de Abastecimento é de mais uma pequena redução no volume exportado. A queda, porém, deverá ocorrer em razão do aumento de demanda interna pelo cereal, especialmente para alimentação de suínos e aves.

Os embarques de proteína animal tendem a seguir elevados neste ano, conforme as perspectivas calculadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Neste começo de 2025, por exemplo, a associação comemorou a publicação do governo do México anunciando a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome”, que ajudará a manter em alta as vendas naquele país.

Estruturado há dois anos, o programa mexicano tem como objetivo controlar efeitos inflacionários e a escassez de alimentos aos consumidores. Neste caminho, ampliar a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína é uma das ações. Assim, ficaram mantidas as condições atuais para importação dos produtos, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero ao longo de todo o ano de 2025. Atualmente, o México é o 7° maior importador de carne de frango do Brasil, e o 10° principal destino em carne suína, conforme a ABPA.


Com informações do Correio do Povo

Paulinho Barcelos

Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta

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