Publicada em 21/04/2025
Representantes da Corsan reuniram-se, nesta semana, com moradores dos bairros Toríbio Veríssimo, Malheiros, São José, Vila Rancho, Vila Lizabel, Prefeito Vila Nova, São Jorge e Boa Parada, em Cruz Alta, para informar sobre a expansão do esgotamento sanitário que está sendo feita nesses locais. O encontro, realizado na Escola Toríbio Veríssimo, fez parte do Programa Afluentes, desenvolvido pelo Grupo Aegea – novo controlador da Corsan - para aproximar a empresa das comunidades e ouvir as necessidades dos moradores.
Aproximadamente 27% da população de Cruz Alta, ou seja, mais de 8,5 mil imóveis, já têm acesso ao tratamento de esgoto. A expectativa da Corsan é concluir, até o final de 2025, mais 27 quilômetros de redes coletoras. Uma nova etapa de obras foi iniciada na segunda-feira, 14, na Rua Emílio Carlomagno, entre as ruas Assis Brasil e Coronel Martins, no bairro Lizabel. Já na próxima semana, os serviços estarão concentrados na Rua Padre Aquiles, entre as ruas Assis Brasil e Coronel Martins.
Os moradores receberam informações detalhadas sobre como será executado o projeto e os benefícios que o sistema de esgotamento sanitário trará para a comunidade. “Apresentamos as regiões que serão contempladas e os possíveis transtornos temporários durante as obras, além dos riscos envolvidos e dos cuidados necessários ao longo das atividades”, destaca o coordenador de engenharia da Corsan na região das Missões, Rubens Felício.
Durante o encontro, o coordenador de operações, Bruno Braguin, também explicou que os valores das tarifas são definidos pela Agergs - autarquia estadual responsável pelo controle e fiscalização dos serviços de saneamento básico no Rio Grande do Sul. Ele também esclareceu sobre a tarifa social de água e esgoto, que beneficia pessoas que recebem auxílio financeiro de programas sociais dos governos federal, estadual ou municipal.
O programa Afluentes é organizado pela equipe de Responsabilidade Social da Corsan. Interessados em receber o atendimento podem entrar em contato pelo whats App (55) 99625-2445.
Regras para conexão a redes de esgoto
Quando uma rede de esgoto é concluída, os moradores recebem a visita técnica de agentes da Corsan e depois devem aguardar a notificação, por carta, para então providenciarem a interligação de suas casas à caixa de calçada e comunicarem a Companhia. O prazo para isso é de até 120 dias.
A partir do recebimento da notificação, quanto mais cedo forem feitas a interligação e a comunicação à Corsan, maiores serão o tempo para começar a cobrança da taxa de coleta e tratamento de esgoto e o desconto no valor referente ao início de funcionamento do serviço. Depois do prazo de carência para que seja iniciada a cobrança da taxa de esgoto, o valor a ser pago mensalmente é equivalente a 70% do valor do consumo de água apontado na conta.
Quem não se interliga à rede dentro de 120 dias depois do recebimento da notificação pela Corsan passa a pagar uma taxa por disponibilidade da rede, que corresponde ao dobro do que seria cobrado no caso de o morador usar o serviço. Tanto o índice de 70% sobre o consumo de água quanto a taxa pela disponibilidade da rede, caso o morador não faça a interligação, são determinações feitas pela Agergs. No caso da tarifa por disponibilidade, o valor não vai para a Corsan, e sim para um fundo da própria agência reguladora.
Universalização
Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.
Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.
Com informações da Corsan
Paulinho Barcelos
Rádio Jornalismo – Rádio Cruz Alta
Grupo Pilau de Comunicações